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1.
Interface (Botucatu, Online) ; 27: e230028, 2023.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1506452

ABSTRACT

Este estudo de abordagem qualitativa investigou como crianças com câncer compreendiam a doença e o tratamento. Quinze crianças com câncer, de 6 a 12 anos de idade, em tratamento quimioterápico ou finalizado há menos de cinco meses, foram entrevistadas sobre sua vivência em relação ao câncer e à quimioterapia. Para análise das entrevistas foi utilizado o método preconizado por Bardin. Identificou-se que as crianças conheciam seu diagnóstico e tinham percepção de sua gravidade. A quimioterapia foi associada à possibilidade de cura, mas crianças mais novas não compreendiam como um procedimento que gerava piora e mal-estar era a esperança de cura. Crianças mais velhas, com leucemia, relataram insegurança quanto à eficácia do tratamento. Ouvir as crianças fortaleceu a necessidade de envolvê-las nos procedimentos a fim de melhorar sua qualidade de vida.(AU)


This qualitative study investigated how children with cancer understand the illness and treatment. Fifteen children aged between six and 12 years who were undergoing chemotherapy or had completed the treatment less than five months before the study were interviewed about their experiences with the disease and chemotherapy. The interviews were analyzed using content analysis as proposed by Bardin. The findings showed that the children were aware of their diagnosis and the gravity of the disease. Chemotherapy was associated with the possibility of cure, but the younger children did not understand how a procedure that made them feel worse provided hope for cure. The older children with leukemia reported feeling insecure in relation to the efficacy of the procedure. The findings reinforce the need to involve children more in procedures with a view to improving quality of life.(AU)


Este estudio, de abordaje cualitativo, investigó cómo niños con cáncer comprendían la enfermedad y el tratamiento. Quince niños con cáncer, de seis a doce años de edad, en tratamiento quimioterápico o finalizado hacía menos de cinco meses, fueron entrevistados sobre su vivencia con relación al cáncer y a la quimioterapia. Para el análisis de las entrevistas se utilizó el método determinado por Bardin. Se identificó que los niños conocían su diagnóstico y tenían percepción de su gravedad. La quimioterapia fue asociada a la posibilidad de cura, pero los niños menores no entendían cómo un procedimiento que los dejaba peor y con malestar era la esperanza de cura. Los niños mayores, con leucemia, relataron inseguridad en relación con la eficacia del procedimiento. Escuchar a los niños fortaleció la necesidad de envolverlos en los procedimientos, teniendo como finalidad mejorar su calidad de vida.(AU)

2.
Article in English | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1406170

ABSTRACT

Abstract Research regarding the association between child temperament and maternal symptoms of depression remains inconclusive. This study aimed to compare the temperament of babies during their first year of life in relation to their mother's depression symptoms in pregnancy and/or postpartum. The study also identified risk factors for negative affectivity, extraversion, and effortful control. Fifty-four mother-infant dyads participated in the study, divided according to maternal depression symptoms into four groups: symptoms during pregnancy, postpartum, at both times, and without symptoms. The Edinburgh Postpartum Depression Scale and Infant Behavior Questionnaire were used. Children of mothers with depression symptoms had higher negative affectivity scores, activity levels, and lower effortful control scores. The prediction analysis revealed that negative affectivity and effortful control were explained by maternal postpartum depression symptoms, indicating that caring for the mother in her adaptation to motherhood can prevent impairment to infant temperament.


Resumo As pesquisas ainda são inconclusivas quanto à associação entre temperamento da criança e sintomas depressivos maternos. Este estudo teve por objetivo comparar o temperamento de bebês durante o primeiro ano de vida, diferenciando-os quanto à presença de sintomas depressivos maternos na gestação e/ou pós-parto e identificar fatores de risco para afeto negativo, extroversão e controle com esforço. Participaram 54 díades mãe-bebê, divididas quanto aos sintomas depressivos maternos em quatro grupos: sintomas na gestação, no pós-parto, nos dois momentos e sem sintomas depressivos. Utilizou-se a escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo e Infant Behavior Questionnaire. Filhos de mães com sintomas depressivos obtiveram maiores escores de afeto negativo, nível de atividade e menor escore de controle com esforço. Na análise de predição, o afeto negativo e controle com esforço foram explicados pelos sintomas depressivos maternos pós-parto, sinalizando que cuidar da mãe, em sua adaptação à maternidade, pode evitar prejuízos ao temperamento infantil.


Resumén Las investigaciónes no son concluyentes con respecto a la asociación entre temperamento infantil y síntomas depresivos maternos. Este estudio tuvo como objetivo comparar el temperamento de bebés durante el primer año de vida, diferenciándolos en cuanto a la presencia de síntomas depresivos maternos en el embarazo y/o el posparto y identificando factores de riesgo para afecto negativo, extroversión y control con esfuerzo. Participaron 54 díadas madre-bebé, divididas en cuatro grupos: síntomas depresivos maternos gestacionales, posparto, en los dos momentos y sin síntomas depresivos. Se utilizaron la Escala de Depresión Posparto de Edimburgo y el Cuestionario de Comportamiento Infantil. Hijos de madres con síntomas depresivos tenían puntajes más altos de afecto negativo, nivel de actividad y más bajos de control con esfuerzo. En el análisis de predicción, síntomas depresivos maternos posparto explicaron afecto negativo y control con esfuerzo, señalizando que cuidar de la adaptación de la madre a la maternidad, puede prevenir daños al temperamento infantil.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Child Behavior , Child Development , Infant Behavior , Depression, Postpartum , Extraversion, Psychological
3.
Estud. Psicol. (Campinas, Online) ; 38: e190121, 2021. tab, graf
Article in English | INDEXPSI, LILACS | ID: biblio-1133863

ABSTRACT

The diagnosis of childhood cancer, the treatment itself and its sequelae can be considered as stressful events in the child's life, requiring the use of coping strategies. The aim of this study was to describe the coping behaviors used by children and adolescents with cancer undergoing chemotherapy treatment, separated by sex, age and type of cancer. A total of 15 children and adolescents, from 6 to 12 years old, of both sexes, answered the Hospitalization Coping Strategies instrument regarding coping behaviors. Participants referred to behaviors with greater chances of an adaptive outcome: watching TV, talking, and taking their medicines. There were differences in the coping behaviors regarding sex, age, and types of cancer. These differences highlight the need for personalized interventions that include specific characteristics to facilitate the child's adaptation to the treatment.


O diagnóstico de câncer infantil, o próprio tratamento e suas sequelas podem ser considerados eventos estressores na vida de uma criança, demandando o uso de estratégias de enfretamento ou coping. O objetivo do estudo foi descrever os comportamentos de coping utilizados por crianças e adolescentes com câncer frente ao tratamento quimioterápico, diferenciadas quanto ao sexo, a idade e ao tipo de câncer que enfrentam. Quinze crianças e adolescentes, de seis a doze anos de idade, de ambos os sexos, responderam o instrumento de Avaliação das Estratégias de Enfrentamento da Hospitalização sobre os comportamentos de enfrentamento. Os participantes referiram recorrer a comportamentos com maiores chances de um desfecho adaptativo: assistir televisão, conversar e tomar remédio. Com relação aos comportamentos de enfrentamento relatados, foram encontradas diferenças quanto ao sexo, idade e tipos de câncer enfrentado, que sinalizam a necessidade de intervenções personalizadas que contemplem características específicas para facilitar a adaptação da criança ao tratamento.


Subject(s)
Adaptation, Psychological , Psychology, Child , Drug Therapy , Neoplasms
4.
Paidéia (Ribeirão Preto, Online) ; 30: e3012, 2020. tab
Article in English | INDEXPSI, LILACS | ID: biblio-1135446

ABSTRACT

Abstract Maternal depression can compromise child development, but little about its effects has been investigated since the pregnancy stage. This longitudinal study aimed to compare, in two moments, the development of children of mothers with depressive symptoms and to identify whether these symptoms and other sociodemographic variables were associated with development at 6 and 14 months. One hundred and thirty nine women answered a questionnaire referring to sociodemographic and birth data and the Beck Depression Inventory, in the third gestational trimester, 6 and 14 months after childbirth. At 6 and 14 months of age, children were assessed using the Denver Developmental Screening Test. There was a high percentage of babies at risk at 6 and 14 months. Depressive symptoms were associated with delays in the development of subareas, but not with overall development. It is believed that the relationship between maternal depression and developmental delay is mediated by other variables that indirectly interfere in the process and would need further investigation.


Resumo Depressão materna pode comprometer o desenvolvimento infantil, mas pouco se investigou seus efeitos desde a fase gestacional. Este estudo longitudinal visou comparar, em dois momentos, o desenvolvimento de filhos de mães com sintomas depressivos e identificar se esses sintomas e outras variáveis sociodemográficas se associaram com o desenvolvimento aos seis e 14 meses. 139 mulheres responderam questionário referente a dados sociodemográficos e de nascimento e Inventário de Depressão de Beck, no terceiro trimestre gestacional, seis e 14 meses pós-parto. Aos seis e 14 meses as crianças foram avaliadas pelo Teste de Triagem do Desenvolvimento de Denver. Observou-se alta porcentagem de bebês em risco aos seis e 14 meses. Sintomas depressivos se associaram com atrasos no desenvolvimento das subáreas, mas não com o desenvolvimento global. Acredita-se que a relação entre depressão materna e atraso no desenvolvimento é mediada por outras variáveis que interferem indiretamente no processo e precisariam maior investigação.


Resumen La depresión materna puede afectar al desarrollo infantil, sin embargo, son pocos los estudios sobre sus efectos desde la etapa del embarazo. Este estudio longitudinal tuvo como objetivo comparar, en dos momentos, el desarrollo de los hijos de madres con síntomas depresivos e identificar la posible asociación de estos síntomas y otras variables sociodemográficas con el desarrollo infantil a los seis y a los 14 meses de edad. Ciento treinta y nueve mujeres respondieron un cuestionario con datos sociodemográficos y de nacimiento y también el Inventario de Depresión de Beck, en el tercer trimestre de gestación, a los seis y a los 14 meses después del parto. A los seis y a los 14 meses de edad, se evaluó a los niños mediante la Prueba de Tamizaje del Desarrollo de Denver. Hubo un alto porcentaje de bebés en riesgo a los seis y a los 14 meses. Los síntomas depresivos no se asociaron a retrasos en el desarrollo total, sino en el desarrollo de subáreas. Se estima que la relación entre depresión materna y retraso en el desarrollo está mediada por otras variables que interfieren indirectamente en el proceso y que necesitan más estudios.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy Trimester, Third , Child Development , Mental Health , Risk , Surveys and Questionnaires , Depression , Growth and Development , Failure to Thrive , Hospitals, Maternity , Mothers
5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(12): 4699-4706, dez. 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1055748

ABSTRACT

Resumo Este estudo objetivou comparar a avaliação da qualidade de vida de escolares nascidos prematuros a partir de dois instrumentos e comparou a avaliação da criança com a de seu cuidador. Participaram 57 crianças nascidas pré-termo, de ambos os sexos, entre cinco e oito anos completos. Os cuidadores responderam um instrumento baseado na funcionalidade (HUI3) enquanto um autoquestionário baseado na teoria do bem-estar (AUQEI) foi aplicada à criança e ao cuidador. Calculou-se a correlação entre avaliação do cuidador aos dois instrumentos, assim como da avaliação dos diferentes respondentes. De acordo com os resultados, 51,9% das crianças consideraram que sua qualidade de vida estava prejudicada, com alto nível de concordância com seus cuidadores. Por outro lado, a partir da escala HUI3, os cuidadores avaliaram leve prejuízo na qualidade de vida das crianças. Não houve associação estatisticamente significativa entre as respostas do cuidador às duas escalas. Discute-se a percepção de prejuízos na qualidade de vida de crianças nascidas prematuras, a concordância entre crianças e cuidadores quando se utilizou o mesmo instrumento e a falta de consenso entre as medidas elaboradas a partir de referenciais teóricos distintos.


Abstract This study compared assessments concerning the quality of life of prematurely born schoolchildren based on two instruments and compared the assessments of children with those of their caregivers. A total of 57 prematurely born children of both sexes aged between five and eight years of age participated in the study. The caregivers completed an instrument based on funcionality (HUI3) while an autoquestionnaire based on the theory of wellbeing (AUQEI) was applied to both children and caregivers. The correlation between the caregivers' assessments measured by two instruments, and the assessments between the different respondents was calculated. The results show that 51.9% of the children considered their quality of life to be impaired; a high level of agreement was found with the caregivers' assessments. According to the HUI3, caregivers considered that the quality of life of children was mildly impaired. No statistically significant association was found between the answers provided by the caregivers' to both scales. The perception that the quality of life of prematurely born children is discussed as well as the level of agreement found between children and caregivers when the same instrument was used and lack of consensus between the instruments based on different theoretical frameworks.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Child, Preschool , Child , Quality of Life , Infant, Premature , Caregivers , Self Report , Family , Prospective Studies , Health Surveys , Maternal Age
6.
Psicol. reflex. crit ; 32: 10, 2019. tab
Article in English | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1002880

ABSTRACT

Abstract Background: The literature has few studies on the quality of the mother-child interaction when mothers suffer from chronic anxiety and depression. This study aimed to compare characteristics of the interaction between 14-month-old children and their mothers who presented symptoms of chronic anxiety or depression with those of 14-month-old children and their mothers who did not present mental problems. Method: The sample consisted of 40 mother-infant dyads selected from a prospective cohort study. They were assessed using the State-Trait Anxiety Inventory and the Beck Depression Inventory, at three time points: during pregnancy and at 6 months and 14 months of the infant's life. Three groups were formed: 10 mothers with symptoms of chronic anxiety, 8 mothers with symptoms of chronic depression, and a control group of 22 mothers without mental health problems. The mothers responded to a socioeconomic questionnaire, and then a 7-min episode of the dyad interaction was recorded and assessed using categories indicated in a dyadic interaction assessment protocol. This consisted of six categories that evaluate the behavior of the caregiver and four categories that evaluate the child's behavior. Results: A significantly higher percentage of mothers with chronic depressive symptoms had not completed high school and did not live with a partner. When comparing the interaction behaviors of the three groups, mothers with symptoms of chronic depression were significantly less sensitive, were more disengaged, and showed less positive affect than those in the control group. They also engaged in significantly fewer stimulations and displayed more negative affect compared with both the control group and mothers with chronic anxiety symptoms. Anxious mothers presented greater intrusiveness compared with mothers in the control group. Regarding the children, those with mothers showing symptoms of chronic depression interacted significantly less than those with mothers showing symptoms of chronic anxiety and the control group. Conclusions: The results indicate that mother-infant interaction is most severely compromised among mother-infant dyads comprised of mothers with chronic depressive symptoms, compared with dyads of mothers with chronic anxiety symptoms and dyads of control group mothers without mental health problems.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Adult , Anxiety/psychology , Child Development , Depression/psychology , Mother-Child Relations/psychology , Mental Health , Mothers/psychology
7.
Trends Psychol ; 26(4): 2091-2104, out.-dez. 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-986185

ABSTRACT

Resumo Este estudo teve por objetivo descrever e comparar a ansiedade de primigestas e multigestas, no terceiro trimestre gestacional, bem como identificar, dentre as variáveis sociodemográficas e de gestação, as que se associaram para alta ansiedade. Participaram 479 gestantes que responderam a um instrumento de ansiedade (IDATE) e um questionário sobre variáveis sociodemográficas e da gestação. Compararam-se os grupos estatisticamente e montou-se um modelo de regressão logística para avaliar o peso das associações (p<0,05). Os resultados indicaram que 36% das gestantes apresentaram sintomas de alta ansiedade no terceiro trimestre gestacional, com um predomínio das multigestas em relação às primigestas. Para as multigestas, a maior chance para alta ansiedade esteve associada à baixa renda e, para as primigestas, à ameaça de aborto no início da gestação. Tanto para primigestas como para multigestas, desejar o bebê apareceu como fator de proteção para alta ansiedade. A expressiva porcentagem de gestantes com sintomas de ansiedade justifica o oferecimento de serviços voltados à prevenção e promoção de saúde mental das gestantes, com atenção diferenciada às primigestas e multigestas.


Resumen Este estudio tuvo como objetivo describir y comparar la ansiedad en el primigestas y multigestas en tercer trimestre, y para identificar, entre las variables sociodemográficas y el embarazo, que se asocian a mayor ansiedad. Participaron en 479 mujeres embarazadas que respondieron a un instrumento de ansiedad (STAI) y un cuestionario sobre variables sociodemográficas y el embarazo. Los investigadores compararon los grupos estadísticamente y montaron un modelo de regresión logística para evaluar las asociaciones. Los resultados indicaron que el 36% de las mujeres embarazadas tenían síntomas altos de ansiedad en tercer trimestre, con un predominio de multigestas en relación con el primigestas. Para multigestas la mayor oportunidad para alta ansiedad se asoció con bajas ingresos y para el primigestas con un aborto involuntario en el embarazo temprano. Ambos primigestas y multigestas quieren el bebé apareció como un factor protector para alta ansiedad. Un porcentaje significativo de mujeres embarazadas con síntomas de ansiedad justifica los servicios dirigidos a la prevención y promoción de la salud mental de las mujeres embarazadas, con una especial atención a las primigestas y multigestas.


Abstract This study aimed to describe and compare anxiety on primigravidae and multiparous in the third quarter, as well as to identify, among sociodemographic variables and of pregnancy, which ones were associated with high anxiety. There were 479 pregnant women participants who responded to an anxiety instrument (STAI) and a questionnaire on sociodemographic variables and about pregnancy. The groups were statistically compared e a logistic regression model was composed to evaluate associations. The results indicated that 36% of pregnant women presented symptoms of high anxiety on third gestational trimester, with a predominance of the multiparous in relation to the primigravidae. For the multiparous, the highest chance for high anxiety was associated with low income and for the primigravidae to the threat of miscarriage in early pregnancy. For both primigravidae and multiparous, wanting the baby appeared as a protective factor for high anxiety. The expressive percentage of pregnant women with anxiety symptoms justifies the offering of prevention services and promotion of mental health for pregnant women, with a differentiated attention to primigravidae and multiparous.

8.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(1): 191-200, jan. 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-839902

ABSTRACT

Resumo A cárie dentária afeta grande parte das crianças, principalmente as de baixo nível socioeconômico. Neste estudo, de delineamento transversal, objetivou-se investigar o papel de fatores sociodemográficos, atitudes parentais e do Lócus de Controle, indicador da percepção pessoal sobre o que controla a saúde do sujeito, na prevalência de cárie em pré-escolares de cinco anos, moradores de cidade de médio porte paulista. Avaliou-se o índice ceo-d de 426 crianças; os pais informaram sobre as características sociodemográficas, responderam a dois questionários de Lócus de Controle e um de atitudes parentais. Os resultados mostraram que 52,35% dos pré-escolares apresentaram cárie, com a severa em níveis mais altos nos estratos mais baixos E-F. Nível socioeconômico mais alto e baixa externalidade mostraram-se como fatores de proteção. Baixa internalidade parental apareceu como um fator de risco para cárie nos dentes decíduos, possivelmente porque a mãe espera ou delega a ação a outros, retardando os cuidados. A percepção parental de controle sobre a saúde do filho parece favorecer cuidados preventivos e, consequentemente, o nível de cárie da criança.


Abstract Dental decay affects many children, especially those from the lower socioeconomic classes. In this cross-sectional study designed to investigate the role played by sociodemographic factors, parental attitudes, and locus of control, which are an indicator of personal perception of what controls individual health, on the prevalence of tooth decay among 5-year-old pre-school children living in a midsized city in São Paulo, Brazil. The ceo-d index of 426 children was assessed; the parents reported sociodemographic characteristics and completed two questionnaires concerning locus of control and parental attitudes. The results show that 52.35% of the children had decay; higher levels of severe decay were observed among lower E-F socioeconomic classes. Higher socioeconomic status and low externality appear to be protective factors. Low parental internality emerged as a risk factor for decay in primary teeth, possibly because the mother expects or delegates the action to others, delaying care. Parental perceptions of control over a child's health seem to impact preventive care and, consequently, the level of tooth decay among children.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Parents/psychology , Attitude to Health , Parenting/psychology , Dental Caries/epidemiology , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Risk Factors , Protective Factors , Internal-External Control
9.
Paidéia (Ribeiräo Preto) ; 26(65): 325-332, Sept.-Dec. 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-794756

ABSTRACT

Given the significant increase in survival rates of prematurely born children, this study assessed their quality of life at school age and identified potential risk and protective factors. We included 57 children with premature birth aged 5 to 8 years. Participants completed a cognitive test, and their parents assessed their behavior and quality of life. Most children presented an average or high intellectual level. Despite the mildly compromised quality of life, we observed a high prevalence of behavioral problems in older children. Male participants and behavioral problems were identified as risk factors for lower quality of life; this finding indicates the need to implement systematic monitoring services to facilitate adaptation of premature born children when entering in the school.


Considerando-se o aumento significativo nos índices de sobrevida de crianças nascidas prematuras, objetivou-se avaliar sua qualidade de vida em idade escolar e identificar possíveis fatores de risco e proteção. 57 crianças de 5 a 8 anos, nascidas prematuras, responderam a um teste cognitivo e os pais avaliaram seu comportamento e qualidade de vida. A maioria das crianças apresentou nível intelectual médio ou superior. Apesar do leve prejuízo na qualidade de vida, observou-se alta prevalência de problemas de comportamento nas crianças maiores. Identificou-se sexo masculino e problemas comportamentais como fatores de risco para qualidade de vida, sinalizando para a necessidade de serviços de acompanhamento antes do ingresso da criança nascida prematura na escola, visando facilitar sua adaptação.


Ante el aumento significativo en las tasas de supervivencia de los recién nacidos prematuros, este estudio tuvo el objetivo de evaluar la calidad de vida de estos ninõs en edad escolar e identificar posibles factores de riesgo y protección. Cincuenta y siete ninõs de 5-8 años de edad, nacidos prematuros, contestaron una prueba cognitiva y los padres calificaron su comportamiento y calidad de vida. La mayoría de los niños presentó nivel intelectual promedio o superior. A pesar de pocos daños en la calidad de vida, fue encontrada alta prevalencia de problemas de conducta en los niños mayores. El sexo masculino y problemas conductuales se presentaron como factores de riesgo para la calidad de vida, lo que indica que son necesarios servicios de seguimiento para los niños nascidos prematuros antes que empiecen la escuela, para facilitar su adaptación.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Child Development , Premature Birth , Quality of Life , Risk Factors
10.
Estud. psicol. (Campinas) ; 32(2): 331-341, Apr-Jun/2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-745894

ABSTRACT

A criança hospitalizada precisa lidar com estressores que geram ansiedade e sofrimento. Com o objetivo de descrever comportamentos de coping de crianças hospitalizadas e suas relações com idade, sexo e motivo da hospitalização, foram analisadas respostas ao Instrumento de Avaliação das Estratégias de Enfrentamento da Hospitalização de 148 crianças (6-12 anos, M = 9,5 anos), a partir de um banco de dados integrado. Os resultados foram analisados por estatística descritiva e inferencial. Tomar remédio, conversar, assistir televisão, rezar e brincar foram os comportamentos mais referidos. Houve correlação entre comportamentos de coping e diferenças decorrentes do motivo da hospitalização. Meninas cantam mais e referiram mais choro, tristeza e medo do que meninos. Não foram verificadas diferenças em relação à idade, mas o comportamento de chantagem diminuiu em função da maior idade. Sugere-se que variáveis como sexo, motivo da hospitalização e idade sejam consideradas em intervenções com foco no coping da hospitalização.


Child hospitalization needs to cope with the stressors that cause anxiety and suffering. Aiming at describing the coping behaviors of hospitalized children and their relationships to age, sex and the reason for hospitalization, 148 responses of children aged 6-12 were analyzed (M = 9.5 years old) to the Coping with Hospitalization Scale, from an integrated database. The results were analyzed by descriptive and inferential statistics. Taking some medicine, talking, watching television, praying and playing were the most referred to behaviors. There was a correlation between the coping behaviors and the differences caused by the hospitalization reason. Girls tend to sing more, and demonstrated more crying, sorrow and fear than boys. There were no differences as to age, but persuasion behavior decreases in older children. We suggest that sex, hospitalization reason and age have to be considered in interventions on coping with hospitalization.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Child, Hospitalized , Conflict, Psychological , Hospitalization , Personality
11.
Estud. psicol. (Campinas) ; 32(2): 319-330, Apr-Jun/2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-745906

ABSTRACT

O estudo objetivou verificar as estratégias de enfrentamento de crianças, com idade entre 7 e 12 anos, em situação pré-cirúrgica, e sua relação com variáveis sociodemográficas, presença de estresse na criança, no acompanhante e experiência prévia com cirurgia. Para tanto, 58 crianças internadas para realização de cirurgias eletivas responderam ao instrumento de avaliação das estratégias de enfrentamento da hospitalização e a um questionário de avaliação do estresse. O acompanhante respondeu a um levantamento sociodemográfico e ao inventário de sintomas de estresse de Lipp. As estratégias mais utilizadas foram distração e solução do problema e as menos utilizadas, afastamento social e oposição. Meninas e filhos de pais com estresse usaram significativamente mais estratégias de regulação da emoção. Observou-se maior uso de reestruturação cognitiva em crianças mais velhas e com experiência prévia em cirurgia. Os resultados sinalizam a necessidade de considerar as variáveis estudadas quando da elaboração de programas de preparação cirúrgica.


This study's aim was to verify coping strategies among children aged between 7 and 12 years old who will be experiencing surgery and the potential relationship of coping strategies with sociodemographic variables, stress in children and in companions, and the child's prior experience with surgery. A total of 58 children hospitalized and waiting for elective surgeries responded to the Assessment Instrument of Coping to Hospitalization and an instrument to assess stress. The companion received a sociodemographic questionnaire and the Lipp Stress Symptom Inventory. Problem-solving strategies and distraction were the most frequent strategies used, while social withdrawal and opposition were the least frequent. Girls and children of stressful parents used emotion regulation strategies with significantly more frequency. Likewise, greater cognitive restructuring was observed in older children and those with prior experience with surgeries. The results show the need to consider the studied variables when developing pre-operative preparation programs.


Subject(s)
Humans , Child , Child, Hospitalized , Life Change Events , Stress, Psychological
12.
Paidéia (Ribeiräo Preto) ; 24(59): 331-339, Sept-Dec/2014. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-730521

ABSTRACT

Maternal mental health can affect the quality of the mother-child interaction and, consequently, the development of the child. This study aimed to evaluate the relationship between the mother-child interaction and the neuro-psychomotor development of children at one year of age, taking into consideration the maternal mental health. A total of 65 children, who were registered in Family Health Units, participated, along with their mothers, who responded to a screening interview for common mental disorders. Development was evaluated through a risk screening test. The interaction was assessed through the Dyadic Interaction Assessment Protocol. Developmental risk was presented by 43.1% of the children. Although 44.6% of the mothers presented scores indicative of psychological distress, maternal mental health was not associated with the interactive behaviors. Some maternal and child behaviors were associated with developmental delays, however, only cognitive stimulation was shown to be a predictor of delays. The data contribute to the comprehension of the role of the interaction in child development...


A saúde mental materna pode afetar a qualidade da interação mãe-criança e, consequentemente, o desenvolvimento infantil. Este estudo teve como objetivo avaliar a relação entre interação mãe-filho e o desenvolvimento neuropsicomotor de crianças com um ano de vida, levando em consideração a saúde mental materna. Participaram 65 crianças, usuárias de Unidades de Saúde da Família, e suas mães que responderam a uma entrevista de rastreio para transtorno mental comum. Avaliou-se o desenvolvimento por meio de um teste para rastreamento de risco. A interação foi avaliada pelo Protocolo de Avaliação de Interação Diádica. Apresentaram risco desenvolvimental 43,1% das crianças. Apesar de 44,6% das mães pontuarem para sofrimento psíquico, a saúde mental materna não se associou aos comportamentos interativos. Alguns comportamentos maternos e infantis associaram-se a atrasos desenvolvimentais, mas apenas a estimulação cognitiva mostrou-se preditora de atrasos. Os dados contribuem para compreensão do papel da interação no desenvolvimento infantil...


La salud mental materna puede afectar la calidad de la interacción madre-hijo y el desarrollo infantil. Este estudio evaluó la relación entre interacción madre-hijo y el desarrollo neuropsicomotor de niños con edad de un año, considerando la salud mental materna. Fueron evaluados 65 niños de un año, usuarios de Unidades de Salud de la Familia, mediante una prueba de detección del riesgo. Las madres fueron entrevistadas y respondieron a instrumento de rastreo psiquiátrico. Se evaluó la interacción mediante un protocolo de interacción diádica. 43,1% de los niños presentó riesgo de desarrollo. Aunque 44,6% de las madres presentó malestar psicológico, su salud mental no se asoció con los comportamientos presentados en la interacción. Sin embargo, comportamientos interactivos de la madre y del niño se asociaron con retraso en el desarrollo. La estimulación cognitiva fue la única variable predictiva de retrasos. Los datos contribuyen para la comprensión del papel de la interacción y el desarrollo infantil...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Child Development , Mental Health , Mother-Child Relations , Risk Factors
13.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 19(1): 215-226, jan. 2014.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-702684

ABSTRACT

O objetivo deste artigo é verificar fatores de risco e proteção para o desenvolvimento de crianças de 1 ano, atendidas em unidades de saúde da família. Estudo transversal com 65 crianças de aproximadamente 1 ano, atendidas em duas Unidades de Saúde da Família, e suas respectivas mães. Avaliou-se o desenvolvimento através de um teste de screening para rastreamento de risco. As mães responderam a uma entrevista e ao SRQ-20 para identificar indicadores de transtorno mental comum (TMC). Realizou-se análise descritiva dos dados e procedeu-se a análise estatística inferencial. Estavam em risco para o desenvolvimento global 43,1% das crianças e as áreas mais afetadas foram linguagem e motricidade fina; 44,6% das mães pontuaram para indicativo de transtorno mental comum, quando a criança tinha 1 ano. Na análise bivariada, depressão referida, tabagismo, infecções na gravidez, TMC após o nascimento e trabalhar fora associaram-se significativamente com o desenvolvimento da criança. Após os ajustes, apenas TMC apresentou-se como fator de risco e trabalhar fora fator de proteção. Para aumentar as chances de sucesso de programas direcionados a crianças com risco para o desenvolvimento em unidades de saúde parece importante ter dois focos: a estimulação da criança e a saúde mental materna.


The scope of this article is to evaluate risk and protection factors for the development of 1-year-olds assisted at family health care units. It is a cross-sectional study involving 65 children of approximately 1 year of age and their mothers attended at two family health care units. The development was assessed using a developmental screening test (Denver II). The mothers filled out the SRQ-20 questionnaire to identify common mental disorder (CMD) indicators. After data collection, descriptive and inferential statistical analysis was performed. Global development was at risk in 43.1% of the children evaluated, and the most affected areas were language and fine motor development; 44.6% of mothers had results indicative of CMD when the child was 1 year of age. In bivariate analysis, reported depression, smoking, infections in pregnancy, CMD after birth and working outside the home were significantly associated with the children's development. After full statistical analysis, CMD was revealed as being a risk factor, and working away from home as being a protection factor. In order to increase the chances of success of programs targeted for children at health care units and avoiding the risk of impaired development, it is important to focus on two aspects: children's stimulation and maternal mental health. .


Subject(s)
Female , Humans , Infant , Infant, Newborn , Male , Developmental Disabilities/epidemiology , Mental Disorders , Cross-Sectional Studies , Demography , Family Health , Maternal Health , Mental Health , Risk Factors , Socioeconomic Factors
14.
Rev. paul. pediatr ; 31(2): 145-151, jun. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-678396

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida de crianças e adolescentes asmáticos, sua relação com variáveis sociodemográficas e clínicas e estratégias de enfrentamento materno. MÉTODOS: Estudo transversal no qual crianças e adolescentes com asma responderam a um questionário de qualidade de vida, e suas mães a uma escala de enfrentamento. RESULTADOS: Foram estudadas 42 crianças e adolescentes com idades entre 7 e 15 anos, sendo 74% classificados como tendo um quadro de asma persistente moderada/grave, 19% como persistente leve e 7% asma intermitente; 69% dos entrevistados apresentaram prejuízo na qualidade de vida, com escores médios variando de 4,7 a 3,5 e maior prejuízo no domínio sintomas (escore=3,6). Houve associação significativa entre escolaridade materna e índice geral de qualidade de vida, mas não entre gravidade da asma e tipo de enfrentamento materno. Grande parte das estratégias utilizadas pelas mães para enfrentar as crises do filho estava direcionada ao manejo de estressores ou práticas religiosas, estas com correlação negativa com o índice geral de qualidade de vida da criança, sinalizando que mães cujos filhos tinham pior qualidade de vida usavam mais enfrentamentos religiosos. CONCLUSÕES: Crianças asmáticas, especialmente com asma persistente moderada/grave, apresentaram alterações significativas em sua qualidade de vida. A alta porcentagem de uso de estratégias religiosas por parte das mães, especialmente frente a quadros mais graves, parece indicar que elas se sentem impotentes para atuar, necessitando de orientações concretas e factíveis para uma população de baixa renda.


OBJECTIVE: To evaluate the quality of life of asthmatic children and adolescents, its relation with sociodemographic and clinical variables, and maternal coping strategies. METHODS: Cross-sectional study in which children and adolescents with asthma answered a quality of life questionnaire, and their mothers did the same with a coping scale. RESULTS: Out of the 42 children and adolescents investigated, 74% were classified as having mild/severe persistent asthma; 19%, mild persistent asthma; and 7%, intermittent asthma. A total of 69% of the participants showed impaired quality of life with mean scores ranging between 4.7 and 3.5, with greater harm in the domain of symptoms (score=3.6). There was a significant association between maternal schooling and the general index of quality of life, whereas maternal coping strategies were not associated with the severity of asthma. A large number of strategies used by mothers to cope with their children's crises were related to the management of stressors or to religious practices, and the latter presented negative correlation with the children's quality of life general index, showing that mothers whose children had worse quality of life used more religious coping. CONCLUSIONS: Asthmatic children, particularly those with moderate/severe persistent asthma, showed significant alterations as to quality of life. The high percentage of mothers using religious strategies, particularly in face of more severe clinical conditions, seem to indicate that they feel powerless to act, thus requiring concrete and useful orientation to low income families.


OBJETIVO: Evaluar la calidad de vida de niños y adolescentes asmáticos, su relación con variables sociodemográficas, clínicas y estratégicas de enfrentamiento materno. MÉTODOS: Estudio transversal en el que niños y adolescentes con asma contestaron un cuestionario de calidad de vida (PAQLQ-A) y sus madres a una escala de enfrentamiento (EMEP). RESULTADOS: Se estudiaron 42 niños y adolescentes con edad de 7-15 años y, entre ellos, el 74% fueron clasificados como teniendo un cuadro de asma persistente moderada/grave, el 19% como persistente y el 7% asma intermitente; el 69% de los entrevistados presentaron perjuicio en la calidad de vida, con escores medianos variando de 4,7 a 3,5 y mayor perjuicio en el dominio de síntomas (escore=3,6). Hubo asociación significativa entre escolaridad materna e índice general de calidad de vida, pero no hubo asociación entre gravedad del asma y tipo de enfrentamiento materno. Gran parte de las estrategias utilizadas por las madres para enfrentar las crisis de los hijos estaba dirigida al manejo de estresores o prácticas religiosas. Estas últimas con correlación negativa con el índice general de calidad de vida del niño, señalizando que madres cuyos hijos tenían peor calidad de vida usaban más enfrentamientos religiosos. CONCLUSIONES: Niños asmáticos, especialmente con asma persistente moderada/grave, presentaron alteraciones significativas en su calidad de vida. El alto porcentaje de uso de estrategias religiosas por parte de las madres, especialmente frente a cuadros más graves, parece indicar que ellas se sienten impotentes para actuar, necesitando de orientaciones concretas y factibles para una población de bajos ingresos.


Subject(s)
Adolescent , Child , Female , Humans , Male , Adaptation, Psychological , Asthma , Mothers/psychology , Quality of Life , Asthma/diagnosis , Cross-Sectional Studies , Severity of Illness Index , Socioeconomic Factors
15.
Rev. bras. crescimento desenvolv. hum ; 22(2): 217-225, 2012. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-647556

ABSTRACT

Neste estudo, investigou-se a relação entre desnutrição infantil, depressão, ansiedade e outras variáveis sociodemográficas maternas, em mães de crianças desnutridas (MD) e eutróficas (ME). Pesquisaram-se, também, causas que as mães atribuíam à desnutrição. Participaram 10 mães de cada grupo, com filhos de 11 meses até três anos, usuárias de Unidades de Saúde. Responderam ao inventário de depressão e ansiedade de Beck, a um questionário de eventos vitais e uma pergunta aberta sobre causas da desnutrição. Os instrumentos de avaliação foram corrigidos de acordo com as normas e realizaram-se análises comparativas entre os grupos. As respostas à questão aberta foram avaliadas qualitativamente, submetidas à análise de conteúdo. As mães dos dois grupos tinham idade próxima ou superior a 30 anos, possuíam parceiro fixo e estavam sujeitas a condições de vida bastante semelhantes, com escolaridade média de 5,5 anos, eram donas de casa ou trabalhavam em serviços de baixa remuneração. Quanto aos indicadores de saúde mental, significativamente maior número de mães do grupo MD apresentou indicadores de depressão, quando comparadas às mães do grupo ME. A maioria atribuiu a desnutrição a fatores biológicos ou à falta de cuidados maternos, com falas mais moralistas no grupo ME e carregadas de culpa, no MD. Os resultados sugerem que para combater a desnutrição, ao lado das intervenções nutricionais, é preciso dar atenção às questões socioemocionais maternas.


Subject(s)
Humans , Anxiety Disorders , Child Nutrition Disorders , Depression , Maternal Behavior , Mental Health , Mothers , Cohort Studies , Surveys and Questionnaires
16.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 16(11): 4445-4464, nov. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-606566

ABSTRACT

Neste estudo procurou-se identificar e comparar as estratégias maternas para a alimentação de filhos e as características da interação das mães com crianças desnutridas e eutróficas. Oito pares de mães/crianças desnutridas e oito pares de mães/crianças eutróficas (com idades entre 9 e 24 meses), moradores de áreas pobres, foram observados e filmados durante uma refeição nos domicílios. A partir dos vídeos, as estratégias foram identificadas e os episódios analisados qualitativamente, buscando-se apreender as características peculiares da interação, especialmente a responsividade materna. Não se observaram grandes diferenças nas estratégias utilizadas pelas mães dos dois grupos. As observações de episódios mostraram que alimentar uma criança é um processo altamente interativo, que depende das habilidades e das características de ambos parceiros. O sucesso alimentar pareceu associado a condições contextuais, à responsividade materna, mas, também ao apetite e à flexibilidade da criança. Sugere-se que, nos projetos direcionados a crianças desnutridas, ao lado de suplementos e orientações alimentares se dê atenção especial à autoestima materna e que se capacite as mães a lidar com a criança inapetente.


The scope of this study was to identify and compare maternal feeding strategies and characteristics of the interaction between mothers of malnourished and eutrophic children. Eight pairs of mother/malnourished child and eight pairs of mother/eutrophic child (aged between 9 to 24 months) living in poor inner areas, were videotaped during meals, at home. Through analysis of the videos, the strategies were identified and episodes qualitatively analyzed, according to the peculiar characteristics of the interaction, especially maternal responsivity. There were no significant differences in strategies used by the mothers of both groups. The observations of the episodes have shown that feeding a child is a highly interactive process, dependent upon the abilities and characteristics of both partners. The success of feeding appears to be associated with contextual conditions, maternal responsivity and also to the appetite and flexibility of the child. It is suggested that, in projects geared to malnourished children, besides supplements and feeding orientation, special attention be given to maternal self esteem and in helping mothers to deal with children suffering from loss of appetite.


Subject(s)
Child, Preschool , Humans , Infant , Feeding Methods , Malnutrition , Maternal Behavior , Mother-Child Relations , Poverty , Qualitative Research , Videotape Recording
17.
Psicol. reflex. crit ; 24(3): 495-503, 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-602717

ABSTRACT

Nesta pesquisa investigou-se o nível de informação, percepção, motivos e sentimentos de escolares sobre a doação de sangue. 145 escolares do pré, 2ª, 4ª séries com seis, oito e 10 anos de idade foram submetidos a provas piagetianas, responderam uma entrevista, se posicionaram frente a um dilema. Verificou-se pouca informação e informações errôneas sobre a doação. A escola foi a fonte de informação menos citada. A maioria dos entrevistados tanto na entrevista, como no dilema, justificou a doação de sangue como um ato solidário, permitindo supor que valores como generosidade podem ser adquiridos na fase pré-operatória. Discute-se o papel da escola nos programas de Educação em Saúde voltados a comportamentos que serão emitidos a longo prazo e que beneficiam a coletividade.


This study investigated children's values and perceptions of blood donation. A hundred forty-five students (preschool, second- and fourth-graders) aged 6, 8 and 10 years old answered Piagetian tests. They were also interviewed on blood donation and faced a moral dilemma. Lack of information and misinformation were observed. The school was the least frequently cited information source. Findings showed that the participants justified blood donation as an act of solidarity. It indicates that children have a conception of values since the preoperational stage of cognitive development. It is also presented a discussion on the role of schools in Health Care Education, particularly targeting specific behaviors which will be expressed in the long term such as blood donation.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Blood Donors/psychology , Students/psychology , Health Education , Social Values , Cross-Sectional Studies , Education, Primary and Secondary
18.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 31(9): 433-439, set. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-529612

ABSTRACT

OBJETIVO: comparar as condições emocionais de mães cujos filhos nascem com malformações visíveis (Grupo M) com as das mães de crianças eutróficas (Grupo E) logo após o nascimento. MÉTODO: foram avaliados os sintomas de ansiedade e depressão de 22 mães de cada grupo por meio do Inventário de Depressão de Beck (BDI) e do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). Foram excluídas as mães portadoras de deficiência sensorial incapacitante, HIV, distúrbios psiquiátricos e síndromes genéticas. Os dados foram complementados com consultas a prontuários médicos da criança e da mãe. Para análise comparativa entre as medianas dos grupos foi utilizado o teste não-paramétrico U de Mann-Whitney; para amostras independentes e para os escores indicativos de sintomas clínicos, o teste exato de Fisher e o teste do χ2. RESULTADOS: houve diferenças significativas nas medianas dos escores das três subescalas (ansiedade-traço, ansiedade-estado e disforia/depressão) entre os dois grupos de mães. Houve uma porcentagem significativamente maior de mães do Grupo M com escores indicativos de sinais clínicos para depressão ou ansiedade no pós-parto imediato e, para ambos os quadros, quando comparadas com mães do Grupo E. Os resultados podem ser decorrentes de traços de personalidade materna, visto que os índices de ansiedade-traço eram significativamente maiores nas mães de crianças malformadas, mas especialmente pelo estado da criança, seu encaminhamento para a UTI e sua condição de vida futura. CONCLUSÕES: a porcentagem de mães de recém-nascidos com malformações visíveis que apresentou escores indicativos de sinais clínicos para ansiedade, depressão e ambos sugerem a necessidade de suporte, individual ou em grupo.


PURPOSE: the main goal of this study is to evaluate the emotional conditions among mothers of newborns with visible malformation (Group M) and mothers of eutrophic newborns (Group E) soon after birth. METHODS: twenty-two mothers from the Group M were matched by age and number of children to 22 mothers of the Group E. They were assessed through the Beck Depression Inventory (BDI) and the State-Trait Anxiety Inventory (STAI). The data were complemented by interviews and analyses of the medical files of both mother and child. RESULTS: the results have shown significant differences in the mean scores of the three subscales (trait anxiety, state anxiety, dysphoria/depression) between the two groups of mothers. In terms of clinical signs, there were a significantly larger percentage of mothers from Group M identified with depression and anxiety after the child's birth, and for both conditions when compared with mothers from Group E. Although the results may reflect characteristics of the maternal personality, the trait anxiety was significantly more evident in mothers of malformed children, especially due to the child's health condition, its referral to the ICU and his/her condition regarding their future life. CONCLUSION: the percentage of mothers with clinical depression and anxiety suggests the need for either individual or group support to attend the needs of the mothers and mitigate the adverse effects of stressors throughout the child's development. Support should also be provided during pregnancy, when the mothers currently receive the news about the malformation.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Infant, Newborn , Young Adult , Anxiety/epidemiology , Congenital Abnormalities , Depression/epidemiology , Mothers/psychology , Cross-Sectional Studies , Prospective Studies , Young Adult
19.
Rev. bras. educ. méd ; 32(4): 468-473, out.-dez. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-507133

ABSTRACT

O movimento de humanização na saúde impulsionou pesquisas sobre a inclusão de assuntos polêmicos nos currículos médicos, assim como de estratégias inovadoras para capacitar futuros profissionais. Com o objetivo de incluir no currículo atividades que habilitem os alunos de medicina a enfrentar situações difíceis, este estudo investigou a opinião de médicos que atendem crianças a respeito de como dar à criança informações sobre doenças de prognóstico incerto e como os profissionais se instrumentaram para enfrentar essas situações. Para tanto, 53 médicos responderam a um questionário semi-estruturado. A maioria dos médicos opinou que a criança tem direito a essas informações e 70% da amostra já haviam enfrentado essa situação. Independentemente do tempo de formados, 48% dos sujeitos discutiram o assunto na graduação e residência, mas apenas 305 relataram ter recebido habilitação específica. Os médicos mais velhos disseram ter aprendido observando modelos. Discute-se a necessidade de contemplar novos conhecimentos científicos e novas estratégias de aprendizagem, como o role-playing, para tópicos que, ao lado do conhecimento científico, envolvem fatores emocionais e de ordem ética e legal.


The movement toward humanization of medicine stimulated new studies about inclusion of controversial subjects in the curriculum of the medical courses and alternative strategies for qualifying the future professionals. The present study investigated the opinion of physicians that attend children with respect to how they convey information about diseases of uncertain prognosis. The study also analyzed how these professionals were equipped to exercise this function, aiming to include in the curriculum strategies that help future doctors to cope with these situations. Fifty-three pediatricians responded a semi-structured questionnaire. The majority of the sample believed that children have the right to such information; 70% had already been exposed to this kind of situation. Independently how long ago they graduated, 48% had discussed the subject during medical school and residency but only 30% acknowledged having had specific training on this subject. Older physicians reported that they had learned by observing professionals with whom they worked. The article discusses the need of considering new teaching strategies such as role-playing for issues that, in addition to the scientific knowledge, involve emotional, ethical and legal aspects.


Subject(s)
Humans , Child, Hospitalized , Communication , Education, Medical , Physician-Patient Relations
20.
Psicol. teor. pesqui ; 24(1): 29-35, jan.-mar. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-485004

ABSTRACT

Este estudo teve como objetivo comparar as condições emocionais de mães cujos filhos nascem com malformações visíveis, em dois momentos: após o nascimento e três meses após alta hospitalar. Para tanto, foram avaliados os sinais de ansiedade e depressão de 17 mães desses recém-nascidos pelo Inventário de Depressão de Beck e Inventário de Ansiedade Traço-Estado - IDATE. Confirmando a literatura, com outras crianças de risco, observaram-se altos índices de ansiedade e depressão no pós-parto imediato, uma redução significativa da ansiedade-estado, da depressão e dos sinais clínicos de ansiedade, três meses após a alta. Pode-se supor que estava ocorrendo uma adaptação gradual dessas mães, que contavam com suporte social e grupo de apoio, à medida que tinham um contato íntimo com a criança e percebiam suas habilidades como cuidadoras. Discutem-se as limitações do estudo e necessidade de investigações orientadas para aprofundar a identificação dos fatores que potencializam ou dificultam a adaptação materna.


This study aimed at comparing anxiety and depression symptoms in mothers of malformed babies soon after their births and three months after hospital discharge. Seventeen mothers were assessed using Beck Depression Inventory and IDATE State-Trait Anxiety Inventory. These results indicated, as in others studies, that the mothers presented an increased anxiety and depression state soon after delivery and a significant reduction in these conditions and in clinical signs of anxiety three months after discharge. These results support the suggestion that there is a gradual adaptation of the mothers as they have a close contact with the child and a sense of maternal competence. Methodological limitations of the study are discussed as well as and the need of future researches to investigate which factors potentializes or moderated maternal adaptation.


Subject(s)
Anxiety , Depression, Postpartum , Infant, Newborn , Disabled Children
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